Tuesday, November 18, 2008

o tempo polui

o tempo destrói-me as veias
desvanecem-se-me as dores,
os horrores.

esvaem-se-me os sorrisos
antes abertos, ora perdidos.

não pode gritar mais o meu pulmão
sôfrego, lento,
tão lento quanto bate meu coração.
já não batem as asas do sonho
de ontem à noite.

chegou à cidade o tempo,
ninguém diria como corre irrevogável,
irreversível - e não me iludo
que ele não me espera.

Saturday, November 15, 2008

- sem título -

trago-te em meu peito,
amiga em minh'alma,
qual a lua que nos não deixa
partir ou despedir,
que nos segue serena,
assim és tu, um mar de calma.

Thursday, November 13, 2008

não desanimes

no meio da revolta, fortalece-nos a certeza cada vez mais sólida da justeza da nossa luta.