desvanecem-se-me as dores,
os horrores.
esvaem-se-me os sorrisos
antes abertos, ora perdidos.
não pode gritar mais o meu pulmão
sôfrego, lento,
tão lento quanto bate meu coração.
já não batem as asas do sonho
de ontem à noite.
chegou à cidade o tempo,
ninguém diria como corre irrevogável,
irreversível - e não me iludo
que ele não me espera.
4 comments:
Polui.
Mas não deixes que te corroa...
mas corrói. pouco ou muito, mas corrói. não podemos é permitir que chegue sequer perto das traves mestras dos nossos princípios.
O tempo não corre
navega...
ondulando-se
como serpente
que carrega...
no seu esgar
o veneno
e antídoto para o tempo
é a força do querer
e do sentir
que o tempo
não existe...!
Um beijo
http://poemas76.blogs.sapo.pt
o tempo passa a correr
corroi mas tambem trás
o desejo de percorrer
a vida que não volta atrás
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