a cidade é a poça de água do inverno
é a janela partida,
o cheiro sujo da chaminé,
é o cozido à quinta feira,
e o autocarro aqui ao pé.
a cidade são os sorrisos das mulheres,
e o praguejar caduco dos que cospem impropérios,
a cidade é um homem em tronco nu,
e a gravata ao lado, passeando.
a cidade é a noite clara,
o gin derramado
e o cheiro do tabaco entranhado,
a cidade é acordar ao lado de um peito nu sem me lembrar,
são as horas longe do mar,
do vento e da praia,
a cidade é o frenesim
quando meditar não é o mesmo que sossegar.
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment