era capaz de escrever sem parar, caso houvesse tempo. amar as palavras como se fossem mulheres e delas fazer amantes eternas, constantes e fiéis. era capaz de respirar as letras no papel, encher-me de ares de literatura. em escrevendo os segundos e os minutos são diferentes, porque os agarramos bem na palma da mão. são nossos e podemos pará-los. podemos olhar-nos por dentro e por fora, espreitar a nossa própria alma. se houvesse tempo e talento, era a minha vida escolhida. Até trocar o sangue por versos e as sinapses por exercícios de sintaxe.
e eu ser apenas mais uma página de um qualquer livro aberto...
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