Sunday, August 31, 2008

vida e morte

é nas mãos do poeta
que o verbo passa a amor,
que o papel se enfeita de cor,

é nas mãos do poeta
que a caneta chora de dor,
que as letras, caligrafadas
batidas, ou pintadas a cor,
se te cravam em chamas
nas costas tatuadas.

poema, vida e morte
se encerram nas veias
dos cadernos que te respiram.

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