que reservará a vida
a quem vive com os mortos,
ajoelhado aos lamentos
de marinheiros sem portos?
que sorriso se espera
a quem vive contente
onde o engano reina
e o desespero impera?
ajoelha-te, fiel,
aos pés frios de ouro,
do meu altar condenado,
então voarás aos céus,
eterno, jamais enfermo,
finalmente libertado.
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