morreu-me o deus no altar,
sacrificado, esventrado,
o meu nome não se lê mais,
por nunca ter sabido amar.
não saberei, nunca,
porque o gosto que me fica
é de sangue amargo,
envenenado, pesado.
não correrá mais,
porque agora sou meteoro
telúrico, auto-destrutivo,
rasgado, apagado.
restam dias pela frente,
eras de vazio por desvendar,
um espaço traído por mim,
abalado pelo teu triste cantar.
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1 comment:
Bem, cá estou eu com a lenga-lenga: não digas que não sabes amar. O amor tem muitas facetas e dá-se a conhecer de formas, por vezes muito estranhas e, normalmente, nunca é o que idealizamos, nem acontece como programamos (blá, blá, blá...).
Talvez seja por precisarmos de aprender a experiência de não controlar os acontecimentos, de simplesmente deixar as coisas acontecerem sem planearmos absolutamente nada... e isso é super difícil.
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