Friday, November 10, 2006
e se chover?
não caísse esta chuva forte e o dia estaria claro. assim pensava. amanhã pode limpar o céu. assim me preocupava. e no entanto, no cumprimento da sua própria religião, a chuva riscava o espaço a traços oblíquos de vontade. choveu. chouveu e choveu ainda mais até que, em acto novo, passei para o outro lado da vidraça embaciada. e se amanhã continuasse a chover? agora, pingando, já não me fazia diferença.
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