há uma dança
em que rodopiam abraços
em grandes salões,
sob lustres antigos,
espalhando em frescos vitorianos
as sombras das nossas almas.
há outras porém, de mentes nuas,
em abraço constante,
olhar falante.
há uma dança
de chuva, sol,
que passa como um sussuro,
um arrepio.
duas palavras em remoinho,
sopradas ao teu ouvido… ligeiro assobio.
deixa o mar ser mar e andar por aí a transbordar.
tu és. disseste-mo tu.
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