o meu amor é uma navalha
aguda, de reflexo crepuscular
que me sangra,
e o sangue me falha
vivo, vermelho, a palpitar
e eu, exangue, me exalto.
não há dor que me ascenda tão alto
e quase morto, sorrio.
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1 comment:
Fortíssimo, o teu poema...
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