Tuesday, April 25, 2006

ninguém pode parar a primavera

se fossem asas as bandeiras
se fossem ventos os sorrisos,
bandos de gentes verdadeiras
hoje riscariam os céus em vez das avenidas.

de vermelho tingido, o povo caminha
no rumo do futuro que, contra quem queira,
há-de construir, erguido
sobre escombros do que resta da fome mesquinha.

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