sobre a mesa, descansam agora os copos vazios. num deles ainda se nota a marca dos teus lábios.
gosto de acordar e ver que a noite se prolongou, que os cigarros arderam sozinhos no cinzeiro e que os copos ficaram abandonados na mesa da sala.
gosto de te ver nua, cruzando o corredor, que espreito deitado.
gosto do lume dos teus beijos, do sopro do teu corpo.
ao lado da cama, as roupas renitentes, fazem qualquer dos dias parecer sábado de manhã.
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3 comments:
É muita bonita a tua maneira de escrever poesia...
obrigado, maria.
como as palavras podem ter a força e a beleza de descrever o belo e o forte sentir.
chama-se poesia a esses sinais e sons que assim são capazes de contar? claro!
Um abraço
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