Friday, September 16, 2005

Crónicas da espera do amanhecer parte I

Inimigo Perfeito

O sono ainda se deixa importunar por memórias tão fracas que se julgavam embebidas no esquecimento, ou será algo fingido para entretém de quem não tem direito a sonhar? No momento pouco exacto em que fogem ao presente, existe a esperança da sua sobrevivência, talvez nunca necessitem… a sua chama ainda consome ar e no meio da poeira o respirável ainda consegue ser vento, perdem-se, ganham-se novos significados, amplificam-se e desvanecem à medida em que vão sendo forçadas para combater o vazio, mas eu… eu só queria conseguir dormir!

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