vazio, negro, singular
o cântico que se repete
em mim, como um vibrar
das ondas do mar,
entoa-se a si próprio
e flutua no ribeiro
que corre entre as árvores despidas
do bosque do meu olhar,
perdido no sol vermelho a poente
com o vento norte a murmurar
segredos por contar,
estórias para sorrir
que negamos ouvir.
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