a luz rompe a vidraça
com o fulgor das chamas mais altas,
nu o corpo descansa no chão,
jaz um cigarro aceso fumegando
como quem insiste numa lógica que falta pensar.
denso o ar que respira,
suaves as melodias que ecoam
agora repetidas pela sala inteira,
como quem insiste numa dança que falta bailar.
e as luzes paradas, com fumo no ar
lembram a imensa vontade de ... parar
um segundo só para saborear a voz francesa de mulher
que em todas as cores canta pela minha vitrola.
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