corre sereno o vento
que me afaga ausente
nas margens do rio
que serpenteia entre as luzes do poente
de fogo as árvores despedem-se
do estio, do calor, da noite suada
sob elas as folhas caídas lembram-me
os pés descalços sobre o verde de uma estação passada
chegaste e trouxeste contigo a luz difusa,
amo-te mais que todas as eras,
vives como a morte
e és o dia mais sagrado porque cheiras a terra,
morres como a vida,
e levantas as almas porque cheiras a terra molhada.
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