a ti o mar e as estrelas
das noites e das madrugadas,
a ti os reflexos de lua
caminhando até ao horizonte.
a ti o vento quente
o cheiro das manhãs,
a ti o nevoeiro das falésias
e os livros acabados de escrever
por ti nascem flores
porque lhes trazes primaveras,
por ti acordam palavras adormecidas
e caminham-se distâncias nunca percorridas
por ti e a ti se prostram as nuvens
se levanta o dia sobre o recorte da serra,
por ti se içam velas de navios
e rumam navegantes sem cais.
por ti as flores de cerejeira
e o sabor das amêndoas doces,
por ti as tintas nas telas dos pintores
por ti os beijos trocados nas ruas e nos jardins
por ti, amor, desconhecido de nós e de muitos
que nos deixas sem descobrir a paisagem
pintada a cores.
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