era uma manhã fora do relógio,
sem calendário, apenas nuvens
em águas pela rua no chão ,
manhã de quê, outono inverno primavera verão?
e viajavam as vozes de vendedores
entre paredes juntas de casas apartadas
ecoando entre estações desencontradas
do tempo em que podias dizer o que nessa manhã
iria ser passado, outono inverno primavera verão,
como hoje no dia de amanhã.
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