Friday, March 31, 2006

condição irreversível

os loucos podem fazer a poesia,
os doentes, como eu, podem apenas ser feitos por ela.

7 comments:

Anonymous said...

Realmente... dá que pensar...
Assim que li pensei logo "pronto. sou louca!", mas... olha que não, ou, nem sempre. Dentro desta prespectiva, tenho vezes em que sou louca e outras em que sou doente.
Vá amigo, não penses muito nisto senão ficas como eu ;)

ana said...

ah, eu vejo imensa felicidade-riqueza-brilho nessa loucura e nessa doença.

a poesia pode doer, por vezes, mas dá sempre mais cor.

Anonymous said...

Sim, pode ser... acho que depende do ponto de vista, o meu é menos romântico, para mim é mesmo um escape para os meus ataques de frenetismo cerebral ;) é um género de terapia.
Depende do maluco... ou do doente, "todos os caminhos vão dar a Roma."

miguel said...

resta saber por que é tão viciante... porque dá cor ou porque pode doer? ainda assim, julgo que não existem passagens de louco a doente, de doente a louco... são estados permanentes. ou então não...

ana said...

é viciante pq nos sentimos mais vivos, seja pela cor, seja pela dor, não?

miguel said...

bem visto. ainda que por vezes nos faça sentir quase quase exangues.

Anonymous said...

Ena pá!
Já vi que este tema deu pano para mangas;)
E já vi que estes dois bloggers estão concerteza a padecer de ruídos de fundo... daqueles não matam mas moem.
Deixem estar, toca a todos... e aguentem-se, pq qto mais o tempo passa, mais estes ruídos se acumulam, fazem parte da bagagem.
O segredo é aprenderem a conviver com os vossos próprios fantasmas e ao mesmo tempo seguir em frente. Vão ver que as vossas poesias ficam mais vivas;)