caminhávamos de mãos dadas, os braços junto aos pulsos envolviam-se em trança. em nosso redor estendiam-se os campos vermelhos do sangue da guerra que ainda se sentia.
os homens e muitas mulheres foram ali trespassados pelas suas próprias lanças, derramando entranhas aos corvos do dia seguinte.
ainda não tinham verdejado novos rebentos no campo. nem a mandrágora aparecia ainda rente ao chão dos enforcados. mas nós… nós já caminhávamos de mãos dadas.
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3 comments:
gostei
Eu também!
Conheces o poema do Papiniano Carlos de "mãos dadas, caminhos serenos"?
Abraços camaradas
não conheço. mas vou já procurar!
abraços
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