Tuesday, December 20, 2005

há rumos sem faróis

Alcança-me o corpo por favor
Desenha-me em chamas junto às constelações
Beija-me o peito da alma ao som do piano
Fecha-me os olhos das preocupações

Sopra-me vida ao ouvido
Arrepia-me como um sismo só meu
Acende-me com um só suspiro
Navega-me, o meu mar é teu

Alcança-me o copo cheio de ti
Desenha-me na areia solta
Beija-me os lábios com frutos
Fecha-me em ti, aberto sorriso

Sopra-me um vento quente, em descanso
Arrepia-me subindo vertical o corpo deitado
Acende-me uma estrela no tecto branco
Navega-me, não preciso farol aceso nem apagado

No comments: