São escuras as vagas
Não reflectem mais que a lua
E as lágrimas doces
Sobre o sal do mar vivo,
são duras as malhas
das redes da vida,
que às vidas, por vezes
mostram morte.
São longas as noites seguidas
de sol sem luz
mais luz que a luz dos dias em terra,
são profundas as mãos
que tanto prendem como soltam
e vincados os traços dos saberes
que nelas habitam,
são claros os olhos
que já trazem consigo os mares
mesmo pousados em terra,
como que o abraço, o pacto,
fosse de vida, morte, amor,
fosse um laço que feito não se desfaz.
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