a pele que não se vê
deixa-se adivinhar pela curva
em contra-luz de perfeição,
como o caminho que nos chama
para uma liberdade temida
que estremece o peito
e ascende com a respiração.
descer pelas sombras do arrepio
que levanta a carne da sedução
como um sopro que não se sentiu
de dois lábios em aproximação,
de encontro corpo a corpo,
derramada sobre nós a luz e a escuridão,
de encontro o teu peito a minha mão.
quente, breve toque,
um suspiro que se desprende,
no fumo de um cigarro total
um braço enlançado,
pudor esquecido no teu cabelo que pende,
leve,
semente de um prazer alcançado.
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