Pela noite
ininterrupta, perpétua
e infinita,
cheira a minério,
cobre,
ferro.
Sem auroras,
o fundo é escuro, estranho
e nos pulmões
cheira a minério,
volfrâmio,
estanho.
Negros como o carvão
estão já os sonhos dos filhos
em casa
em noites brancas como cal.
No fundo ou na superfície rara
cantam
pelo futuro de mãos dadas
o orgulho no corpo e na cara
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